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O que são Testes Automatizados?
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O que são Testes Automatizados?

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Testes automatizados são, no fim das contas, código que testa código. Em vez de alguém ter que abrir a aplicação, clicar em tudo manualmente e ver se quebrou, você escreve um script que faz isso sozinho. O teste roda, compara o que deveria acontecer com o que realmente aconteceu, e te avisa se algo saiu errado.

Por que isso importa no dia a dia de desenvolvimento

Ter testes automatizados é como ter uma rede de segurança. Eles te ajudam a pegar bugs antes de chegar no usuário, dão feedback rápido sempre que alguém faz uma mudança no código, e ainda deixam o time mais confiante pra fazer deploy sem medo.

Além disso, são peça-chave em qualquer pipeline de CI/CD decente.

Teste manual x Teste automatizado

Não é uma briga de um contra o outro. Na real, os dois têm lugar. Mas entender quando faz sentido cada um é o que ajuda a escolher a melhor abordagem.

O que muda de um pro outro:

  • Repetibilidade: Automação sempre executa do mesmo jeito. Teste manual depende da pessoa que tá testando.
  • Velocidade: Scripts automatizados são muito mais rápidos.
  • Erro humano: Manual sempre tem risco de alguém esquecer um passo. Automação tira isso da equação.
  • Escalabilidade: Teste automatizado roda sozinho, até de madrugada. Manual não.

Vantagens (e desvantagens) de cada um

Automatizado:

✅ Rápido
✅ Consistente
✅ Bom pra regressão e grandes volumes de teste
✅ Essencial pra CI/CD

❌ Exige tempo e esforço pra criar e manter
❌ Não serve pra tudo (ex: usabilidade, testes exploratórios)

Manual:

✅ Melhor pra explorar o sistema, testar UX, encontrar coisas inesperadas
✅ Mais barato de começar
✅ Flexível pra features novas

❌ Lento
❌ Cansativo
❌ Difícil de escalar

Quando faz sentido automatizar?

  • Testes que você repete toda hora (regressão)
  • Cenários com muitos dados (data-driven tests)
  • Features que não mudam muito
  • Testes em vários browsers ou devices
  • Testes de performance ou carga
  • Teste de API

Já o manual continua fazendo sentido pra:

  • Features novas
  • Usability
  • Testes exploratórios

Benefícios reais (não só teoria bonita)

Velocidade:
Automação transforma ciclos de dias em horas (ou minutos). Feedback rápido = bugs encontrados antes.

Confiabilidade:
Testes sempre rodam igual, sem esquecer passos. Menos chance de erro bobo.

Custo a longo prazo:
Dá trabalho e custo no começo? Sim.
Compensa depois? Muito.
Menos bugs em produção, menos horas gastas testando manualmente, menos dor de cabeça.

Como funciona na prática

Escrevendo os testes:
Você cria um test case com os passos e o resultado esperado. Depois transforma isso num script (em Python, Java, JS, C#, Ruby… o que for).

Frameworks que ajudam:
Selenium, Cypress, Appium, JUnit, TestNG, PyTest, REST Assured… Tem pra todos os gostos.

Rodando os testes:

  • Na máquina local
  • Em ambientes de teste
  • Integrado com CI/CD (o mais comum e recomendado)

Analisando os resultados:
A ferramenta te mostra o que passou, o que falhou e por quê. Pode ter logs, screenshots e até vídeo pra facilitar o debugging.

Tipos de teste automatizado

Separei alguns tipos de teste, mas você pode se aprofundar mais aqui sobre tipos de testes de software.

  • Unit tests: Testa função por função. Rápido e básico.
  • Integration tests: Verifica se os módulos conversam direito entre si.
  • End-to-end (E2E): Simula o fluxo do usuário na aplicação toda. Mais pesado e lento.
  • API tests: Testa endpoints direto, sem passar pela UI.
  • Performance, segurança, acessibilidade, visual regression: Tem ferramenta pra tudo isso também.

Problemas comuns

  • Tempo e esforço inicial:
    Vai ter curva de aprendizado e setup.
  • Manutenção:
    Se o app muda, os testes têm que mudar junto. Se não, começa a quebrar à toa (testes flaky).
  • Escolha errada de ferramentas:
    Tem muita opção por aí. Escolher mal = dor de cabeça.
  • Testes frágeis:
    Cuidado pra não fazer script que quebra por qualquer mudança boba na UI.

Boas práticas

  • Comece pequeno:
    Escolha os testes mais críticos e frequentes primeiro.
  • Foque no que é mais estável:
    Evite automatizar coisas que mudam todo dia.
  • Integre com CI/CD:
    Deixa os testes rodando sempre que alguém dá push no código.
  • Escreva testes independentes:
    Nada de criar dependência entre testes. Um não pode depender de outro pra passar.
  • Revise sempre:
    Refatore, limpe e mantenha a suite saudável.

Pra fechar

Automatizar teste não é um luxo. É o básico pra quem quer entregar software com qualidade e sem medo de deploy.

Vai dar trabalho no começo? Vai.
Mas o ganho em velocidade, confiança e menos bugs em produção faz tudo valer a pena.

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