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Principais Métricas DevOps para Medir o Sucesso
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Principais Métricas DevOps para Medir o Sucesso

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Se a gente quer entregar software de forma mais rápida e confiável, precisa entender como o time tá performando,  tanto no desenvolvimento quanto nas operações. É aqui que entram as métricas DevOps. Elas são o jeito mais direto de ter visibilidade real sobre o que tá funcionando, onde estão os gargalos e como os esforços da equipe estão se traduzindo em entrega de valor.

Mais do que só olhar número por número, o foco é ter contexto pra tomar decisões melhores e melhorar continuamente. As métricas viram uma bússola: mostram onde dá pra ajustar processo, onde o fluxo tá saudável e o que ainda tá travando.

Por que medir? Qual o real valor disso?

Métricas não são só um painel bonito. Elas ajudam a criar consciência de como o time tá operando de verdade. Trazem clareza sobre o que tá funcionando bem e o que precisa de atenção.

Quando a gente começa a medir, para de tomar decisão no escuro. Fica fácil identificar onde o trabalho empaca, validar se uma mudança de processo trouxe o efeito esperado e até reconhecer avanços, coisa que muitas vezes passa batido no dia a dia.

Além disso, ter essas métricas visíveis e sendo discutidas com frequência ajuda a reforçar uma cultura de melhoria contínua. Não é só olhar número, é usar esses dados como base pra ajustar, testar e evoluir.

As principais métricas DevOps que fazem sentido acompanhar

Tem algumas métricas que são praticamente padrão pra quem tá buscando melhorar o fluxo de entrega de software. Vou passar pelas mais comuns:

Lead Time for Changes

Esse é o tempo que uma mudança de código leva desde o primeiro commit até estar rodando em produção. Quanto menor, melhor.

Se o lead time tá alto, geralmente significa que tem algum gargalo: fila de PRs, processo de aprovação muito pesado, testes demorados ou problemas no deploy.

Normalmente o pessoal calcula a mediana desse tempo pra ter um retrato mais fiel (sem distorção por outliers muito grandes).

Deployment Frequency

Aqui a gente mede quantas vezes por período o time consegue fazer deploy em produção com sucesso.

Quanto mais frequente, melhor, porque normalmente isso significa mudanças menores, menos arriscadas e feedback mais rápido.

Se a frequência tá baixa, pode ser que o time esteja acumulando mudanças demais antes de colocar no ar… o que costuma aumentar o risco de cada release.

Mean Time to Restore Service (MTTR)

Quando dá algum problema em produção, quanto tempo o time leva pra restaurar o serviço? Essa métrica mostra o quão eficiente a equipe é na resposta a incidentes.

Se o MTTR tá alto, pode ser sinal de monitoramento insuficiente, dificuldade pra diagnosticar root cause ou até ausência de boas práticas de rollback.

Change Failure Rate

Aqui a conta é simples: de todas as mudanças que foram pra produção, quantas causaram problemas e precisaram de rollback, hotfix ou algum patch urgente?

Se esse número é alto, provavelmente tem problema na etapa de teste, revisão ou no processo de validação antes do deploy.

Outras métricas DevOps que podem fazer sentido dependendo do contexto do time

Além das quatro métricas principais, tem outras que podem trazer insights importantes, tudo depende de como o time trabalha e quais os riscos que a gente quer mitigar.

Service Availability (Uptime)

Aqui a ideia é medir por quanto tempo o serviço ficou disponível e acessível pros usuários dentro de um período. Normalmente a gente acompanha isso com base nos SLOs de disponibilidade, os famosos “três noves” (99.9%), “quatro noves” (99.99%) e por aí vai. Se o serviço tá ficando fora do ar com frequência, provavelmente tem alguma coisa estrutural que precisa de atenção.

Error Rates

Essa é pra monitorar a frequência de erros na aplicação em produção. Pode incluir erros 5xx, exceções não tratadas, falhas em APIs ou o que fizer sentido pro seu stack. Se a taxa de erro começar a subir ou tiver picos inesperados, é um sinal claro de que tem algo quebrando — e que provavelmente o impacto tá chegando no usuário.

Security Vulnerabilities

Aqui o foco é saber quantas vulnerabilidades conhecidas existem hoje no código, nas dependências ou na infraestrutura. O ideal é sempre ter zero vulnerabilidades críticas ou de alta severidade em produção. Além disso, vale acompanhar o tempo médio que o time leva pra corrigir as vulnerabilidades depois que elas são detectadas. Quanto mais rápido, menor o risco.

Como escolher o que realmente vale a pena acompanhar

Uma das maiores ciladas é querer medir tudo de uma vez e acabar com aquele clássico dashboard lotado de gráfico… que ninguém abre.

O mais saudável é começar com um conjunto pequeno de métricas que façam sentido pro momento atual do time e que estejam conectadas com os objetivos de negócio.

Um bom critério pra decidir é simples: se essa métrica piorar, o time sabe o que fazer pra melhorar?

Se a resposta for “não”, talvez ela não seja a métrica certa agora.

O foco tem que ser em dados que ajudem na tomada de decisão. Começa pequeno, mede o que dá pra agir em cima. Conforme o time for ganhando maturidade e os processos forem evoluindo, dá pra ir adicionando outras métricas de forma mais consciente.

Usando métricas de um jeito que realmente gere melhoria

Ter as métricas à mão é só o primeiro passo. O real valor delas aparece quando o time começa a usar esses dados pra guiar decisões e mudanças no processo.

O ideal é revisar as métricas com frequência, pode ser nas retros, em reuniões específicas ou até num canal fixo de acompanhamento. O importante é olhar as tendências ao longo do tempo, não só o número isolado da semana.

Por exemplo: se o Lead Time for Changes começou a crescer, a conversa não pode ser só “o número subiu”. O time precisa investigar o porquê. Será que os testes estão levando mais tempo? O deploy tá com algum gargalo? Ou a fila de PRs tá travando?

O mesmo vale pra qualquer métrica: quando um indicador piora, o foco tem que ser entender a causa raiz e pensar em ações concretas de melhoria.

No final, a ideia é que as métricas viabilizem conversas produtivas e direcionadas. Elas são uma ferramenta pra aprendizado contínuo e evolução do processo, nunca um instrumento de culpa ou cobrança.

Como coletar esses dados sem gastar horas toda semana

Automação é seu melhor amigo aqui. Ferramentas de CI/CD, monitoramento e APM já trazem muita coisa pronta.

Por exemplo:

  • O CI/CD já consegue te dizer a frequência de deploys e o lead time.
  • As ferramentas de monitoramento ajudam com MTTR, availability e error rate.
  • Ferramentas de segurança podem rodar scans automáticos e te mostrar as vulnerabilidades abertas.

Pra fechar

As métricas DevOps são uma forma simples e objetiva de entender como tá a saúde da entrega de software e a estabilidade do sistema. Quando o time escolhe bem o que medir, acompanha de perto e usa os dados pra tomar decisão, a consequência natural é melhoria contínua. Mais valor entregue, menos dor de cabeça e sistemas cada vez mais resilientes.

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