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Melhores Ferramentas SAST
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Melhores Ferramentas SAST

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Encontrar vulnerabilidades de segurança no seu código o quanto antes é crucial, e o Static Application Security Testing (SAST) é uma prática fundamental pra isso. Escolher entre as muitas opções disponíveis pode ser um desafio, mas entender o que faz as melhores ferramentas SAST se destacarem vai te ajudar a proteger suas aplicações de forma eficiente. Neste guia, a ideia é mostrar o que é SAST, por que ele é importante e como escolher a solução certa pro seu time.

Entendendo a Análise Estática

Análise estática é basicamente o processo de olhar para o seu código, seja fonte, bytecode ou binário, sem precisar executar a aplicação. A ideia é identificar vulnerabilidades, bugs ou padrões de código que podem dar problema no futuro, só analisando a estrutura e o fluxo lógico do código.

É como se fosse um code review automático, mas com foco total em segurança e qualidade técnica. A ferramenta passa por tudo, linha por linha, tentando prever onde o código pode quebrar ou abrir uma brecha.

Como isso funciona na prática?

Geralmente, uma ferramenta de SAST segue um fluxo mais ou menos assim:

Lê e interpreta o código:

Primeiro, ela faz um parsing e transforma o código em algo que consiga entender melhor, como uma Abstract Syntax Tree (AST). Isso é tipo um mapa que mostra como cada pedaço do código se conecta.

Aplica um monte de regras em cima:

Depois, começa a checar o código contra um conjunto de regras conhecidas. Pode ser desde coisas simples como:

“Esse código está usando uma função que já tem histórico de ser insegura?”

Até coisas mais específicas do tipo:

“Tem alguma senha hardcoded aqui?”

Analisa como os dados percorrem o código (Data Flow):

As ferramentas mais avançadas fazem um rastreamento de como a informação entra, passa e sai pela aplicação. Por exemplo:

“Esse input do usuário está indo direto para um banco de dados sem nenhuma validação?”

“Tem alguma variável recebendo dados externos e depois sendo usada numa resposta HTTP sem sanitização?”

Que tipo de problema dá para pegar com Análise Estática?

  • SQL Injection
  • Cross-Site Scripting (XSS)
  • Hardcoded secrets (senhas ou tokens no código)
  • Path Traversal
  • Buffer Overflow (em linguagens tipo C/C++)
  • Injeção de comandos no sistema operacional

Tudo isso sem precisar executar o código. O foco é pegar os problemas direto na análise do texto fonte, antes mesmo de rodar qualquer teste ou build.

E o que o SAST não pega?

Ele não vai encontrar problemas que só aparecem quando o sistema está rodando, como erros de configuração no ambiente ou falhas que dependem de integrações externas. Por isso, o SAST costuma ser só uma parte da estratégia de segurança de uma aplicação. O ideal é combinar com outras práticas, como DAST ou até testes manuais de segurança, dependendo do nível de maturidade do time.

Benefícios de usar SAST

Agora que você já sabe como o SAST funciona por baixo dos panos, vamos falar de onde ele realmente faz diferença no dia a dia do time: identificar problemas o mais cedo possível no ciclo de desenvolvimento.

Integrar SAST logo nas primeiras etapas do desenvolvimento, o famoso shifting left, é uma das formas mais eficientes de evitar que vulnerabilidades escapem para produção. Quanto mais cedo o problema aparece para o dev, mais rápido e barato ele consegue resolver.

Quando a ferramenta roda direto na IDE ou no processo de commit, o feedback chega quase em tempo real. O código ainda está fresco na cabeça, o contexto é recente e o ajuste vira só mais uma etapa natural do desenvolvimento, tipo resolver um erro de lint. Isso evita aquele cenário clássico de descobrir um problema só lá na fase de QA, ou pior, depois de um incidente em produção.

Além de evitar retrabalho, o SAST aplicado cedo tem outro efeito positivo: educa o time no dia a dia. Toda vez que o dev recebe uma sugestão ou um alerta de vulnerabilidade, ele aprende na prática o que evitar no próximo código que escrever.

Com o tempo, isso vai criando uma cultura de segurança mais forte dentro do time. O número de vulnerabilidades novas tende a cair sprint após sprint, porque o time começa a internalizar as boas práticas.

Outro ponto importante é evitar o acúmulo de débito técnico de segurança. Se o time só descobre as vulnerabilidades depois que o código já está consolidado e deployado, o custo de correção dispara. Muitas vezes, a correção vira uma refatoração grande e arriscada.

Integrando o SAST desde o começo, o time ganha:

  • Mais velocidade na correção
  • Menos retrabalho
  • Menos débito técnico
  • Mais velocidade de entrega sem comprometer segurança
  • Desenvolvedores mais conscientes sobre segurança de código

Principais Ferramentas SAST

Tem muita ferramenta no mercado, cada uma com seus pontos fortes e fracos. Aqui um panorama das mais conhecidas:

Kodus

O Kodus foi criado com foco total na experiência do desenvolvedor, unindo velocidade, precisão e integração natural com os workflows modernos de desenvolvimento. Ele não é só uma ferramenta que roda SAST genérico: o Kodus atua como um revisor sênior no seu time.

Abordagem técnica: O Kodus combina análise baseada em AST (Abstract Syntax Tree) com inteligência artificial (incluindo modelos como GPT-4o, Gemini e Claude) pra gerar feedback contextual, direto e com baixo nível de ruído. Além disso, o agente da plataforma, Kody,  aprende com o histórico de pull requests do seu time, ativando apenas as regras que fazem sentido pro seu contexto e filtrando sugestões desnecessárias.

Outro diferencial é que o time pode criar regras personalizadas em linguagem natural. Antes de qualquer regra nova começar a rodar, o time tem a opção de revisar e aprovar.

Prós:

  • Tempos de varredura rápidos, adequados pra CI/CD e até pre-commit hooks.

  • Baixa taxa de falsos positivos graças ao ajuste ao estilo do time.

  • Feedback direto nos PRs, com tom de revisor humano e explicações claras.

  • Integração nativa com GitHub, GitLab, Bitbucket e Azure DevOps.

  • Suporte a múltiplas linguagens modernas (com foco em stacks cloud-native), com cobertura que cresce constantemente.

  • Opções de deployment: SaaS, Self-hosted e até uma versão open-source.

Contras:

  • Comunidade ainda pequena, mas com suporte comercial forte

SonarQube

Uma das mais conhecidas e usadas, com versões open-source e comerciais.

Abordagem técnica: Analisa código fonte usando uma combinação de regras, AST e execução simbólica (pra algumas linguagens). Faz detecção de bugs, code smells e vulnerabilidades.

Prós:

  • Suporte amplo a linguagens
  • Junta análise de segurança com qualidade de código
  • Boa documentação e comunidade ativa
  • Integra bem com CI/CD e issue trackers
  • Tem o conceito de “Security Hotspots”, que pede revisão manual de pontos sensíveis

Contras:

  • Pode ser pesado pra projetos grandes
  • Versão gratuita é limitada em features de segurança
  • Exige ajuste fino pra reduzir falsos positivos

Snyk Code

Foco total no dev, com varredura super rápida e ótima UX.

Abordagem técnica: Combina lógica com machine learning pra analisar o código e aplicar regras de segurança. Priorização de velocidade e integração no fluxo do dev.

Prós:

  • Feedback quase em tempo real
  • Integrações nativas com IDEs, versionamento e CI/CD
  • Exemplos práticos nas sugestões de correção
  • Faz parte da plataforma Snyk (open source, containers, IaC, etc)
  • Suporte a várias linguagens modernas

Contras:

  • Em cenários muito complexos, pode não ter o mesmo nível de profundidade de ferramentas mais tradicionais
  • Algumas funcionalidades avançadas de policy ainda estão em evolução

Checkmarx

Bem consolidada no mercado enterprise.

Abordagem técnica: Cria uma representação lógica do código e aplica queries predefinidas (CxQuery). Faz varredura incremental e não precisa de ambiente de build completo.

Prós:

  • Suporte a várias linguagens, incluindo as mais antigas
  • Alta personalização com queries próprias
  • Boa detecção de data flow complexo
  • Relatórios detalhados
  • Suporte a compliance

Contras:

  • Preço alto
  • Instalação e manutenção podem ser complexas
  • Scans podem demorar, dependendo do tamanho do projeto

GitHub Advanced Security (CodeQL)

O motor por trás das varreduras de código no GitHub.

Abordagem técnica: Constrói um banco relacional a partir do código, permitindo consultas semânticas pra achar vulnerabilidades. Usa a linguagem própria CodeQL.

Prós:

  • Análise semântica profunda
  • Altamente customizável
  • Integração nativa com GitHub
  • Forte comunidade em volta do QL
  • Gratuito pra repositórios públicos

Contras:

  • Precisa do GitHub Enterprise pra repos privados
  • Curva de aprendizado alta pra escrever queries próprias
  • Criação inicial do banco pode ser lenta
  • Integração com outros sistemas de versionamento ou CI não é tão direta

Conclusão

No fim das contas, incluir SAST no processo de desenvolvimento é mais sobre prevenção do que formalidade. É aquele tipo de coisa que evita dor de cabeça lá na frente.

Entender como a análise estática funciona, começar a usar nas fases certas do desenvolvimento e escolher uma ferramenta que faça sentido pro seu contexto já resolve boa parte do problema.

Não precisa acertar tudo de primeira. O importante é começar, ir ajustando com o tempo e fazer o SAST virar parte natural do fluxo. Quanto mais o time usa, mais fácil fica pegar e corrigir vulnerabilidades antes delas virarem problema de produção.

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