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Principais métricas para times ágeis

Índice

    Muitas empresas ainda possuem dificuldade para estabelecer métricas para seus times ágeis. Além disso, muitas das métricas estabelecidas acabam sendo “de vaidade” e não auxiliam de fato na performance do time e análise dos resultados.

    Por isso, abordaremos nesse texto qual a importância de trabalhar com métricas nos times ágeis e quais são as principais delas.

    Por que metrificar o desempenho dos times ágeis?

    As métricas de desempenho desses times são importantes para orientar suas estratégias e avaliar se as ferramentas e demais métodos utilizados por eles estão sendo benéficos para a empresa.

    Além disso, ao utilizar as métricas, é possível verificar o tempo destinado para um projeto, se o resultado dele tem qualidade, analisar se algo precisa ser alterado no processo, etc. Também, com as métricas, os times ágeis podem detectar problemas mais rapidamente, estabelecer metas e processos mais estratégicos, sendo essenciais para um crescimento efetivo.

    Tipos de métricas ágeis

    As métricas ágeis existentes podem ser encaixadas em três grupos principais: 

    • Métricas Lean – possuem foco em eliminar atividades que demandam tempo e não geram resultado. Assim, é possível priorizar o fluxo de valor entre a organização e seus clientes. Algumas dessas métricas são o lead e cycle time. 
    • Métricas Kanban – possuem foco no fluxo de trabalho, sua organização e priorização. Uma das métricas mais conhecidas é o diagrama de fluxo cumulativo. 
    • Métricas Scrum – tendo como a velocidade e burndown como as métricas mais conhecidas, possui foco na previsibilidade de entrega para o cliente.

    Conheça essas métricas mais a fundo: 

    Lead Time/Cycle Time

    O lead time se refere ao tempo total de uma tarefa, desde sua criação até sua finalização. O cycle time, por sua vez, diz respeito ao tempo que essa atividade, realmente, levou para ser produzida, ou seja, o tempo em que ela ficou “em progresso” até sua finalização. Essas métricas ágeis, juntas, ajudam a identificar grandes variações de tempo e nos permite identificar melhorias no processo que reduzam esses tempos e melhorem a qualidade da entrega dos times ágeis.

    Por exemplo, se o lead time de um projeto é de 2 dias e o cycle time de 1 dia, vemos que durante metade do lead time essa tarefa não foi desenvolvida (por falta de tempo ou de equipe, por exemplo). Assim, é possível identificar o que pode ser melhorado para que esses números tenham uma menor variação entre si.

    Diagrama de fluxo cumulativo

    A função deste diagrama é identificar gargalos nos processos, garantindo, assim, a estabilidade do fluxo de trabalho. O gráfico gerado permite analisar métricas como a quantidade de atividades em andamento naquele momento, a taxa de transferência dessas atividades e, também, quanto tempo duram os ciclos de produção. 

     Velocidade

    Sendo uma das métricas mais simples para acompanhar o desempenho dos times ágeis, a velocidade pode checar a capacidade e agilidade das entregas desse time, podendo ser medida por horas ou até mesmo número de cards e story points. 

    Com essa métrica, é possível verificar os momentos em que é preciso acelerar ou desacelerar algum projeto e aproximar esses números ao ritmo ideal da equipe.

    Dentro do Scrum, é recomendado acompanhar uma mesma equipe pelo período de três sprints e, assim, obter uma média de tempo que poderá ser utilizada para determinar os story points.

    Um ponto importante a destacar é que alguns fatores podem fazer com que haja uma oscilação na métrica da velocidade, como os contextos externos, o grau de sinergia do time, entre outros.

    Sprint Burndown e Burnup

    Utilizadas principalmente pelo Scrum e Kanban, essas métricas acompanham cada ciclo do desenvolvimento do projeto dos times ágeis.

    O Burndown pode ser utilizado para representar o progresso diário de um desenvolvimento. Assim, a cada dia de trabalho finalizado, o gráfico pode ser atualizado e passa a apresentar uma comparação entre o trabalho já entregue e o trabalho total planejado.

    O Burnup, por sua vez, apresenta um cronograma com as entregas planejadas. No entanto, ele mostra em que ponto a equipe está ao longo do sprint, revelando quanto progresso já foi feito. Assim, essas duas métricas para times ágeis ajudam a verificar o andamento das entregas e o desenvolvimento do time. A metodologia também permite averiguar eventuais atrasos ou implicações no cronograma final.

    Neste vídeo, você aprende a aplicar as métricas ágeis nos times de desenvolvimento:

     Conclusão

    As métricas podem auxiliar os times ágeis a alcançar seus resultados, identificar melhorias nos processos e eliminar possíveis erros e gargalos. Além disso, as métricas permitem visualizar as entregas já feitas, o que pode gerar motivação e ajudam no crescimento ordenado e sustentável da empresa. E aí, o que está esperando para aplicá-las em seu time ágil?


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